quinta-feira, 28 de julho de 2011

Persiga um sonho

Oi gente,

Passando rapidinho para compartilhar a citação que recebi via e-mail:

‎"... não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela. Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.


Persiga um sonho,..." Fernando Pessoa



Beijo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hakuna Matata

Oi gente,

Como bem disse Michael Sullivan:
"Tudo pode ser, se quiser será
O sonho sempre vem pra quem sonhar
Tudo pode ser, só basta acreditar
Tudo que tiver que ser, será"

E já que nas coisas mais simples encontramos as melhores soluções... Hakuna Matata






quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz dia da Amiga

Todo esse papo capitalista sobre o tal “Dia do amigo” me fez pensar sobre uma coisa: A diminuição das amizades vicerais entre pessoas do mesmo sexo.

Ou seja, você, que nasceu a partir dos anos 70, provavelmente não tem um amigo do mesmo sexo que o seu que considere-o de fé, um irmão, um camarada.

Calma, explico: Após a revolução feminista dos anos 1960 as relações heterossexuais pré-matrimoniais (namoros, ficadas, FINcadas, trepadas, afins, e, às vezes, nem tão afins assim) tornaram-se muito mais intensas por conta da liberadade das fêmeas.
Até então, os varões (eventualmente gravetos tb) permaneciam até às 22h cortejando suas donzelas nos portões das casas, e, depois, debandavam-se para as suas aventuras etílico-sexuais sempre acompanhados dos seus queridos, seus velhos, seus amigos.
E, então, eram justamente nestas aventuras que a gota serena da amizade crescia, rendia, e se solidificava. Os caras (ou os bichos, para acompanhar a gíria da época) viviam juntos momentos difíceis e alegres, passavam por apuros, mas também experimentavam as glórias.

Porém, o mais importante, era que estavam sempre ali, juntos (coisa que o Santander tenta, mas não consegue). Eram os amigos incertos das horas incertas.

Entretanto, após a revolução do progesterona,  as coisas se modificaram. Com o devido direito de ir e vir sendo respeitado, as meninas começaram a acompanhar seus pares e a participar ativamente das peripécias até então exclusivamente masculinas. Elas aprederam a beber, deixaram o cabelo crescer, mas também cortaram e pintaram o danado das mais diversas formas, e decidiram ir trabalhar.
Além disto, a pílula anticoncepcional já havia se mostrado eficaz, o que só aumentava o poder feminino em relação às suas relações (este trocadilho foi infame, mas inevitável...).

Pronto! Estava preparada a receita. Agora todo mundo podia fazer sexo e embriagar-se com seu(sua) melhor amigo(a), inclusive podendo admitir honrosamente a ressaca da manhã seguinte!

Diga ai, tem coisa melhor que isto?!

Assim, pouco a pouco, contidianamente chegamos à seguinte situação: amizades entre pessoas do mesmo sexo apenas se intensificam quando ambos estão solteiros, pois, do contrário, um dos amigos sempre irá se sentir (e realmente estará) abandonado e, além disto, com dúvidas em relação à sua opção sexual, já que durante o suposto abandono irá ter crises de ciúmes do amigo.

Mas também existem as amizades livres da corrosão erótica.
Eu, por exemplo, tenho uma grande amiga há mais de 10 anos, Marcinha. Somos realmente amigos, falamos e contamos de tudo. Tudo. Mas(pensei  eu na minha miserabilidade cavernista) a amizade com Márcia seria apenas uma exceção. Amizade entre homens e mulheres não existem. Principalmente quando esta mulher tem uma bunda grande.
Pois bem, peguei minhas coisas, amarrei a trouxa num cabo de vassoura, e apanhei um pau-de-arara voador no aeroporto de Recife rumo às Terras de José de Anchieta.
Entretanto, logo que cheguei em SP, arrumei amizade com uma outra criatura que consegue sangrar todos os meses e mesmo assim não morre: Luciana.
Lulu virou minha amiga também, amiga de verdade. E, para piorar, ela não bebe!! Ou seja, além do meu “camarada” paulista das horas incertas ser uma mulher, é uma mulher que não fica de pileque... minha vida estava arruinada!

Mas é justamente ai que é o bacana da história: As conversas entre pessoas de sexos opostos são imensamente mais provocativas, ricas em detalhes e cheias de novidades.
Mulheres normalmente não bebem ou bebem pouco, conversam sobre outros assuntos que não futebol, bundas ou carros, e, o melhor de tudo, tem um olhar poético sobre as coisas.

Ou seja, como não estou falando de matemática, são mundos paralelos que se encontram num lugar muito bonito. Um lugar chamado carinho.

Portanto, para vocês, homens ou mulheres, varões ou gravetos, comunistas ou capitalistas, desejo-lhes, feministicamente, um feliz dia da AMIGA!

Beto Figueirôa

terça-feira, 12 de julho de 2011

Instinto racional



Oi gente,

Escrevi o texto abaixo em março deste ano, diante de tantos fins de relacionamentos que tenho acompanhado, acredito que este seja um excelente momento para postá-lo.

Uma questão de instinto!

 O objetivo deste texto é – conforme prometido- compartilhar a experiência. Muito mais do que isso, é fazer com que você não se sinta sozinha.

Ontem encontrei uma menina que descobrir ser prima de um ex. Passei quase quatro anos com o primo dela, mas acabei por achar que era tudo muito bom, ele era bonzinho, fiel, e fazia tudo que eu queria. Pois é! Não o quis. Eu tinha 18 anos quando cometi essa “burrice”. Será que foi mesmo? Será que eu queria ter uma vida “perfeita” demais, “tranquila” demais? Faltava paixão?!!!

Tem quatro anos que meu noivado chegou ao fim, vale ressaltar, com apartamento já comprado. Até hoje sinto falta da minha segunda família (sogra e cunhada, em especial). Criamos vínculos, temos e deixamos o pacote completo. Aí quando encontro alguém que não vejo há muito, é inevitável a pergunta: - E aí? Casou? Teve filhos??  É como se “nascer, crescer, reproduzir e morrer” fossem realmente as realizações da vida.
Já acostumei e não estresso mais em responder que preferi continuar solteira a fazer a escolha errada.
Acredito que a nossa geração vai fazer história. A independência da mulher foi conquistada há tempo, mas agora estamos mudando os conceitos dos relacionamentos.
Quantas mulheres você conhece que permanecem solteiras e têm mais de 25 anos?
Meu ex- noivo tornou-se um grande amigo. Engraçado perceber que nós dois estamos melhores agora, fizemos a escolha certa. Só pra ilustrar, o momento do filme Comer, Rezar e Amar que mais me chamou a atenção é quando ao relutar em acabar uma relação fadada ao fracasso o galã diz que é melhor ser infeliz na certeza de estarem perto, de estarem juntos, do costume ou algo do tipo. E é bem isso que fazemos muitas vezes em relacionamentos.
Não precisa ter bola de cristal e nem ser adivinha para perceber quantos relacionamentos realmente fazem bem aos dois.
Tenho um grande amigo que já foi casado e tem uma filhinha, e me apoiou bastante quando desisti de casar. Na época, pensava muito no papel social e nos filhos que eu desejava ter. Atualmente, penso que no dia que eu realmente quiser ter um filho, não importará se esta pessoa será meu marido até os fins dos dias e, sim, se ele será um bom pai. Agora este mesmo amigo está sofrendo pelo fim de uma relação que, sem medo de errar, não daria certo. A questão é que o ser humano é naturalmente resistente à mudança e, para completar, possui um sentimento de posse aflorado. Além de não gostar de rejeição. É aquele velho dilema: Quando você não quiser mais, ele vai te querer. O grande problema é que você não consegue fingir que não o quer mais, você realmente não vai querer. E é bem neste momento que ele ficará insano por não TER.  Isso não tem nada com dar ou não certo.
Essa história de que os opostos se atraem é a maior lenda que pode existir. Nenhum relacionamento dará certo se você é extremamente diferente do outro. As pessoas não mudam e, se o fazem, deve ser de dentro pra fora. Não será por pressão externa. Olhe para a pessoa com quem você se relaciona hoje. Olhe para os seus amigos e para as pessoas com quem você tem melhor relação. Projetos de vida semelhantes, mesmos gostos, vontades, metas e desejos. É claro que você não precisa ser igual, mas pelo menos ter coisas, de preferência muitas, em comum.
Imagine um grupo de forró num show de rock pesado? Imagine-se vestindo um casaco de frio nas ladeiras de Olinda?Imagine um torcedor do Sport na torcida do Náutico? Imagine uma pessoa que odeia verdura comendo salada? Pronto!!! É mais ou menos isso que é a cara de um relacionamento quando as pessoas são muito diferentes.
O mais interessante é que parece que os “apaixonados” não percebem de pronto. Ou estão tão acostumados e se prendendo aos padrões, coisas já construídas, qualquer desculpa conveniente, que jamais cogitam a possibilidade de acabar. Que tal irem viver suas vidas? Serem felizes? Continuarem amigos, apenas!
Na fase terminal do meu noivado, coincidindo com a mudança de emprego, estava 15 kg mais pesada do Olinda Beer em que nos beijamos. Estava com doenças diversas causadas pelo estresse e ainda assim queria casar. Hoje, possivelmente, estaríamos nos agredindo verbalmente aos domingos quando ele fosse para o boteco, beber com os amigos, e eu tivesse que cuidar sozinha das crianças. Ah! Mas estaria casada!!! Será que é isso que você quer para o resto da sua vida?
Começar um relacionamento é sempre algo tão bom, tão fácil. O lema deveria ser: Ficaremos juntos enquanto estivermos nos fazendo bem. E não para sempre. Se estiverem se fazendo bem, será para sempre. É muito ruim e complicado acabar relacionamento, isso é um fato. Do mesmo jeito que é ruim mudar de emprego mesmo que você queria muito. Mudar é complicado, mas reaja. Busque sua felicidade, não se acomode.

Certo, você é mulher, escolheu estar solteira, é independente, tem muitos amigos, e muitos interessados, mas nada que você ache que realmente vale à pena. Tudo estaria ótimo, você viveria sua vidinha feliz, solteira, com suas metas. Se não fosse o seu instinto...
Maslow desenhou a teoria da motivação de forma muito realista: uma pirâmide com as necessidades de satisfação num nível de escala, e, acredite, o sexo pertence à base da pirâmide. Na mesma linha que fome e sede. É uma necessidade fisiológica, básica.
Porém, não é por isso que você vai sair por aí feito uma louca. As responsabilidades espirituais e os diversos riscos envolvidos te trazem de volta à racionalidade.
Se você, assim como eu, está solteira por opção, é independente, tem amigas, vive plenamente e é exigente ao cogitar entrar numa relação... Mantenha a racionalidade na sua vida. Escolha o encontro pela companhia, pelas afinidades e não pela sua necessidade iminente de apagar seu incêndio.

Aproveito para compartilhar um texto de Ivan Martins, O amor bom é facinho, postado no FB por um amigo, super pertinente:


Então, quando decidir se envolver para valer, verifique o quanto vocês possuem em comum. Quanto tempo vocês conseguirão ficar a sós e compartilhar coisas, e se divertirão em fazer coisas juntos. Não tenha pressa, deixem que falem. Seja uma solteira feliz, curta sua fase de vida, assim poderá escolher, caso queira, alguém para sua vida. Aí, quando isso acontecer, compense!  Sinta o toque, o cheiro, o abraço, as carícias, o desejo, ame muito. :)

beijinho

terça-feira, 5 de julho de 2011

Lições de Agnes

Independente de religião, a história de Agnes Gonxha Bojaxhiu, conhecida mundialmente como Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, é um inspirador exemplo de doação.

Dispensa comentários o poema de Agnes transcrito em Ágape por Rossi (2010):

“O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O melhor remédio? O otimismo
A coisa mais bela de todas? O AMOR "

 “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Agnes Bojaxhiu

Muito amor para vocês!!

sábado, 2 de julho de 2011

O tempo não para

 Pisquei os olhos e o segundo semestre começou. É isto mesmo, metade do ano já passou! Nossa, o tempo tem passado tão rápido, tentar segurá-lo tem sido em vão. A solução é tentar adaptar-se à velocidade, então, corremos freneticamente na tentativa de dar conta de tudo aquilo que temos para fazer e, especialmente, do que queremos fazer.

Segundo Da Guedes em sua canção: “A vida passa como um trem bala em alta velocidade...
Aperte o cinto escolha a sua poltrona 

com ritmo frenético da vida o tempo voa 

quem espera não alcança fica atrás não realiza 
vegeta cria raiz na contramão toda vida 
o trem já ta partindo é hora de dar tchau 
sejam todos bem vindos no vagão da transformação
Sou passageiro to ok! Por isso eu vou também, 
Vou até onde Deus quiser vida leva eu.”


Então usar o Mapa Estratégico não é mais exclusividade das organizações. Nós também precisamos planejar e, principalmente, preparar um plano de ação com metas e prazos. Muito mais do que isso: Se não estivermos atentos perdemos o FOCO, esquecemos do que precisamos fazer diariamente para atingir nossos objetivos.

Como bem disse Roberto Shinyashiki no texto Um Meio ou uma Desculpa:

"Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA."

Neste  "começo" de semestre aproveite que estamos “apenas” na metade do ano e encontre um MEIO para atingir suas metas. E não esqueça: 


 Beijinho