sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Então é Natal!!

"Querido papai Noel, não quero te pedir nada, somente agradecer e motivos não me faltam. 2011 foi um ano maravilhoso, cheio de conquistas, realizações, descobertas, amizades, saúde e amor.
Muito obrigada!!!!! "

Mas então é Natal e o que você fez??
Chegou a hora da prestação de contas, momento do balanço anual, momento de avaliar, repensar, redefinir, ajustar, definir metas, sonhos e planos para o ano que virá. 

Desejo, portanto, um Natal repleto de vibrações positivas! Que possamos fazer o bem!
Oportunamente compartilho um lindo e conhecido vídeo :




beijinhos

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Convivendo

Fragmentos extraídos do texto "O fio de cabelo" do livro A coragem de conviver de autoria de Luiz Schetlimi Filho:

...Talvez não possamos evitar todos os "fios de cabelo" que se interpõem nas relações de convivência. Todavia, poderemos, com certeza, evitar que formem redes e trançados que inviabilizem sentirmo-nos bem nos grupos a que pertencemos...

Precisamos atentar para:
As palavras ditas; os comentários; a suspeição sob conduta; a negação de oportunidades; ideias pré-formadas; dificuldade de ouvir; expectativas distantes; interpretar como defeito; o silêncio continuado; e, o recolhimento demasiado.

E já que segundo as leis da física para toda ação há uma reação, vejamos os 10 mandamentos das relações humanas:
1. Fale com as pessoas;
2. Sorria para as pessoas;
3. Chame as pessoas pelo nome ( a música mais suave aos ouvidos de qualquer um);
4. Seja amigo e prestativo;
5. Seja cordial;
6.Interesse-se sinceramente pelos outros;
7.Seja generoso em elogiar (em público) e muito cauteloso em criticar (particular)
8.Saiba considerar os sentimentos dos outros;
9. Preocupe-se com a opinião dos outros (Ouça, aprenda e elogie);
10. Procure apresentar o melhor de você sempre.

"O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros"!


Excelente final de semana!

Conectando e desconectando

Desconecte-se e conecte-se

Excelente final de semana!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Nós somos responsáveis

Oi gente,

A postagem de hoje tem uma causa nobre. Chegou o momento de deixar a omissão de lado, afinal, somos todos responsáveis!


Empresas podem adquirir cotas especiais de patrocínios.


Inspire-se e participe da corrente do bem.



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ministério do carinho adverte: Falta de comunicação causa coxas assadas!!!!


Há alguns dias cometi um “orkuticídio” após seis longos aninhos de vida . O Facebook é a rede social do momento, então, como precisamos maximizar nosso tempo, resolvi seguir o conselho de muitos. Na verdade, esta morte trouxe reflexões que gostaria de compartilhar com vocês.

Sou da época em que as amizades eram plantadas nos corredores dos colégios. Numa época em que nem sequer existia celular, e telefone fixo era um luxo (assim como Dior, Victor Hugo e o hexa!). As pessoas marcavam encontros antecipadamente, sentavam para conversar “potoca” – aqui registro meu protesto pela falta de tempo de fazermos isto nos dias atuais -  ou, simplesmente, jogar conversa fora. Interessante que era exatamente a partir dessa conversa sem pauta definida que nos tornávamos íntimos de tantos pois talvez tivéssemos mais tempo para ouvir o outro falar sobre seus medos, conquistas, sobre sua vida, já que não havia celular tocando ou compromissos enforcando a agenda.
Os trabalhos em grupo eram excelentes motivos para passarmos dias nos reunindo e convivendo. E é por isso que é dessa fase que trazemos a maioria dos amigos classificados na categoria vida inteira.

Não tínhamos centenas de “amigos” como aparentamos ter hoje nas redes, porém, não precisávamos nos preocupar com privacidade. Sentíamos pavor de sermos seguidos, curtir significava muito mais do que um polegar levantado, cutucar era algo, digamos, muito íntimo.

Acho legal o sentimento de partilhar do FB: olhar a foto da pessoa ali, acompanhar suas atualizações... é como se de algum modo estivéssemos fazendo parte daquilo. Mesmo que estejamos longe ou ausentes, ela está ali. O contato nos consola da falta da presença, seja pela distância ou pela rotina que nos devora.

Não sei se você lembra da época do Mirc (final dos anos 90). Existiam as salas de chat e ali você conhecia pessoas, marcava encontros e partia para a vida real. Em menos de 10 anos, estamos conectados em tempo integral. Quase que apenas trocamos endereços eletrônicos no mundo real e já soltamos uma pérola: “nos falamos (e-mail, MSN ou FB)”. Sem falar na tendência de tentar fazer tudo via rede (banco, compras, lazer...), como os cursos estilo EAD, por exemplo, no qual você com muita sorte conhecerá pessoalmente um terço dos seus colegas de classe.


Longe de mim criticar a tendência do mundo virtual, da qual, inclusive, sou usuária assídua, mas a questão é o receio que ele deixe de ser um meio de comuicação para se tornar um “fim de comunicação”. Temo sinceramente que ele seja responsável pelo fim dos relacionamentos sinceros, daqueles em que olhávamos olhos nos olhos e conseguíamos visualizar a alma. Torço muito para que ele não nos furte das companhias que nos fazem bem, daquelas que passamos horas conversando coisas sem sentido que nos mostram todo o sentido da vida.


 Consola saber que há coisas que “ainda” não podem ser totalmente substituídas virtualmente: Dançar, jogar, correr, nadar, abraçar, beijar. Atividades físicas, de uma forma geral, exigem corpo, ação, presença!

Nisso tudo, resta-nos intensificar os momentos presenciais e apreciar moderadamente as tentações das redes sociovirtuais.

Afinal, acho que sentir o calor humano pode ser bem melhor do que ficar assando as coxas na bateria do note, não é?!

Beijinho

Márcia Rejane
Revisões e interessantes alterações de Beto Figueirôa

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Bicho estranho


"O ser humano é bicho estranho mesmo: ao mesmo tempo em que se orgulha em ser o único animal racional, usa esta danada da racionalidade para ser infeliz.
Eu mesmo nunca vi um cachorro nem um ornitorrinco tristes. Os caras querem é diversão, lirismo! O lance é correr atrás de gatos, carteiros... ser bicho aquático ou gramático (salve, Vicente Matheus!)." Beto Figueirôa

Talvez, na verdade, apenas carentes criaturas equivocadas com medo de amar. Talvez tenhamos sofrido tanto a ponto de não querermos mais nos entregar. Talvez tenhamos ficado egoístas na tentativa insana de nos blindar, e discursamos que somos apenas racionais e pragmáticos. O que somos afinal? Ou melhor, em que nos transformamos?

É complicado prever até quando isso vai durar. Difícil imaginar até quando aguentaremos uma luta com o espelho, até quando sobreviveremos à inconsistência das noites frias ou às disputadas noites agitadas. Somente o tempo nos dirá até aonde essa tática nos levará. 

Por vezes quis evitar e tantas outras quebrei a cara, é possível que a metamorfose à qual Raul Seixas se referia seja exatamente isso, o jogo da vida: jogar, errar, tentar de novo. Avalie se não é possível tirar lições de tudo, especialmente dos erros.

Para alguém que exala amor pelos poros, que ama de forma total, ama o mundo e a todo mundo, ser um polvo tentando proteger a todos, tentando resolver tudo todo momento, pode até ser uma boa. Porém, às vezes, a base sofre tremores, necessita recarregar as energias, precisa sentir afago na ponta dos tentáculos.

Estar solteiro é bom, você tem mais tempo para si, para seus amigos, não precisa dar satisfações e não há grandes preocupações. É um ciclo e como todo ciclo deve ser aproveitado a contento, de forma que nada pode ser eterno. Estar sozinho já não me soa tão bem, parece algo solto, somos uma espécie social (acho que todas as outras também) e como tal, precisamos viver e conviver. Já mandar alguém que gosta de você embora é duro, é complicado, nos faz repensar. Avaliar questões como o que realmente se busca. 

Freud traduziu o conflito entre o racional e o emocional através da sua teoria estrutural da mente: O id, o ego e o superego funcionam em diferentes níveis de consciência. Sendo o Id regido pelo princípio do prazer, aquele que não leva em conta as conseqüências indesejáveis, apenas exige satisfação imediata dos impulsos. O ego é regido pelo princípio da realidade, cuida dos impulsos do id (eu diria que tenta cuidar), desejos inadequados não são satisfeitos e sim reprimidos, é o mediador entre as reivindicações do id e os imperativos do superego. Já que este último é o responsável pela moral, ideias, valores, fonte dos sentimentos de culpa. Fico imaginando a crise diária do ego...

Por isso, apesar do plano racional montado e articulado, por vezes, é necessário se permitir. Experimentar mais uma vez, “tentar de novo novamente”, ou na verdade, apenas deixar acontecer. O plano precisa ser adaptável ao ambiente para que numa dessas, não se deixe passar uma oportunidade ímpar, daquelas que os astros conspiram a favor. Daquelas que há sinais diversos do cosmo, do astral, ou simplesmente, “coincidências” da vida. Nada pode ser rígido de forma imutável.

Como a canção incrivelmente oportuna:

“Venho aqui registrar o meu protesto, pois te quero muito além do sexo. Mas você não entende o nexo.

O amor é muito mais complexo, e não só pelos pequenos gestos. Eu te quero por todo o resto.

Sem saber, vou trilhando teus caminhos, vou driblando os espinhos, até conseguir acertar.

Eu não sei, não entendo mas aceito, e tudo que não for perfeito, quem sabe eu possa tentar subornar.

 Meus quadros expostos ao sol, e o meu medo do escuro.

Mas posso ver bem melhor, você me leva além dos muros.”

A vida por aqui é tão curta, temos tanto a fazer e tão pouco fazemos...

Que tal seguir o que diz a música: “não precisa complicar, nosso tempo é curto”...


Excelente final de semana
beijinho

sábado, 20 de agosto de 2011

Tempo de cativar e de ser cativado


"E foi então que apareceu uma raposa: - Bom dia, disse a raposa. 
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que voltou mas não viu nada. 
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da Macieira... 
- Quem és tu? Perguntou o principezinho. 
Tu és bem bonita. 
- Sou uma raposa, disse a raposa. 
- Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste... 
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. 
Não me cativaram ainda. 
- Ah! Desculpa, disse o principezinho. 
Apos uma reflexão, acrescentou: 
- O que quer dizer cativar? 
- Tu não és daqui, disse uma raposa. Que procuras? 
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar? 
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. 
Significa criar laços... 
- Criar laços? 
- Exatamente, Disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual uns cem mil outros garotos. 
E eu não tenho necessidade de ti. 
E tu não tens necessidade de mim. 
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim O único no mundo. E eu serei para ti A única no mundo... Mas a raposa voltou a sua ideia: 
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. 
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo... 
A raposa então calou-se e contemplou muito tempo o príncipe: 
- Por favor, cativa-me! Disse ela. 
- Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer. 
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm tempo de conhecer coisa alguma . Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! 
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. 
Mas tu não a deves esquecer:
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas “
Antoine de Saint-Exupéry

Acredite, foi escrito em 1943. Eu sei, parece mesmo que foi escrito em 2011...

Perceba que o texto fala em laços, não fala em nós. E há uma sutil diferença, laços são suaves, leves, sem amarras fortes. Por vezes apenas decorativos, uma forma charmosa e carinhosa de demonstrar apreço, cuidado. Já os nós...

Ainda nos traz a ideia de que só é possível conhecer bem, ou seja, conhecer realmente, aqueles a quem cativamos. Acho que ficaria ainda mais prudente dizer que nos mostramos inteiramente para aqueles que nos cativam.

E o tempo?? Sempre o tempo, ou melhor, a ausência dele - assunto de diversos outros textos- é o grande problema dos dias atuais. Saint-Exupéry afirmou com propriedade, parecia prever o futuro, não há tempo para conhecer coisa alguma.

Ainda citou a forte questão do capitalismo, consumismo, e olhe que ainda não existiam as redes sociais, muito menos compras coletivas. Do contrário, imaginem: pacote de amigos com 50% de desconto, namorada com até 70% off.  Pois é, amigos, namoros, relacionamentos, continuam fora do pacote econômico.

Cativar - manter os laços, estreitar e consolidar relações- não é uma tarefa simples. Exige prioridade, tempo, dedicação, trocas, permissões, verdades, ou melhor, não exige nada mais do que amor incondicional!!! O resto é conseqüência!

" Os espíritos formam, no espaço, grupos ou famílias, unidos pela afeição, pela simpatia e a semelhança de inclinações. Esses espíritos, felizes de estarem juntos, procuram-se. Muias vezes, eles seguem juntos na encarnação, reunindo-se numa mesma família ou num mesmo círculo, e trabalham juntos para o seu progresso comum." Do evangelho segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Ousaria complementar: Eles não conhecem mundos sozinhos...
Pois bem, não esqueçamos a verdade:
Precisamos cativar e, além disso, precisamos nos deixar cativar

Excelente final de semana.

domingo, 7 de agosto de 2011

Sem pressa

Oi gente,

Adoro a letra desta canção: 

"Amanhã pode acontecer tudo inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade 
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela para na porta da sua casa
Se avexe não
Toda caminhada começa 
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexoravelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar".

Acioli Neto

Não cai uma folha da árvore sem ser no momento certo. Tudo tem seu tempo. Então, nada de agonia, vamos lembrar das lagartas...

Desejo uma semana de primeiros passos!!!

beijinho



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Persiga um sonho

Oi gente,

Passando rapidinho para compartilhar a citação que recebi via e-mail:

‎"... não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela. Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.


Persiga um sonho,..." Fernando Pessoa



Beijo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Hakuna Matata

Oi gente,

Como bem disse Michael Sullivan:
"Tudo pode ser, se quiser será
O sonho sempre vem pra quem sonhar
Tudo pode ser, só basta acreditar
Tudo que tiver que ser, será"

E já que nas coisas mais simples encontramos as melhores soluções... Hakuna Matata






quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz dia da Amiga

Todo esse papo capitalista sobre o tal “Dia do amigo” me fez pensar sobre uma coisa: A diminuição das amizades vicerais entre pessoas do mesmo sexo.

Ou seja, você, que nasceu a partir dos anos 70, provavelmente não tem um amigo do mesmo sexo que o seu que considere-o de fé, um irmão, um camarada.

Calma, explico: Após a revolução feminista dos anos 1960 as relações heterossexuais pré-matrimoniais (namoros, ficadas, FINcadas, trepadas, afins, e, às vezes, nem tão afins assim) tornaram-se muito mais intensas por conta da liberadade das fêmeas.
Até então, os varões (eventualmente gravetos tb) permaneciam até às 22h cortejando suas donzelas nos portões das casas, e, depois, debandavam-se para as suas aventuras etílico-sexuais sempre acompanhados dos seus queridos, seus velhos, seus amigos.
E, então, eram justamente nestas aventuras que a gota serena da amizade crescia, rendia, e se solidificava. Os caras (ou os bichos, para acompanhar a gíria da época) viviam juntos momentos difíceis e alegres, passavam por apuros, mas também experimentavam as glórias.

Porém, o mais importante, era que estavam sempre ali, juntos (coisa que o Santander tenta, mas não consegue). Eram os amigos incertos das horas incertas.

Entretanto, após a revolução do progesterona,  as coisas se modificaram. Com o devido direito de ir e vir sendo respeitado, as meninas começaram a acompanhar seus pares e a participar ativamente das peripécias até então exclusivamente masculinas. Elas aprederam a beber, deixaram o cabelo crescer, mas também cortaram e pintaram o danado das mais diversas formas, e decidiram ir trabalhar.
Além disto, a pílula anticoncepcional já havia se mostrado eficaz, o que só aumentava o poder feminino em relação às suas relações (este trocadilho foi infame, mas inevitável...).

Pronto! Estava preparada a receita. Agora todo mundo podia fazer sexo e embriagar-se com seu(sua) melhor amigo(a), inclusive podendo admitir honrosamente a ressaca da manhã seguinte!

Diga ai, tem coisa melhor que isto?!

Assim, pouco a pouco, contidianamente chegamos à seguinte situação: amizades entre pessoas do mesmo sexo apenas se intensificam quando ambos estão solteiros, pois, do contrário, um dos amigos sempre irá se sentir (e realmente estará) abandonado e, além disto, com dúvidas em relação à sua opção sexual, já que durante o suposto abandono irá ter crises de ciúmes do amigo.

Mas também existem as amizades livres da corrosão erótica.
Eu, por exemplo, tenho uma grande amiga há mais de 10 anos, Marcinha. Somos realmente amigos, falamos e contamos de tudo. Tudo. Mas(pensei  eu na minha miserabilidade cavernista) a amizade com Márcia seria apenas uma exceção. Amizade entre homens e mulheres não existem. Principalmente quando esta mulher tem uma bunda grande.
Pois bem, peguei minhas coisas, amarrei a trouxa num cabo de vassoura, e apanhei um pau-de-arara voador no aeroporto de Recife rumo às Terras de José de Anchieta.
Entretanto, logo que cheguei em SP, arrumei amizade com uma outra criatura que consegue sangrar todos os meses e mesmo assim não morre: Luciana.
Lulu virou minha amiga também, amiga de verdade. E, para piorar, ela não bebe!! Ou seja, além do meu “camarada” paulista das horas incertas ser uma mulher, é uma mulher que não fica de pileque... minha vida estava arruinada!

Mas é justamente ai que é o bacana da história: As conversas entre pessoas de sexos opostos são imensamente mais provocativas, ricas em detalhes e cheias de novidades.
Mulheres normalmente não bebem ou bebem pouco, conversam sobre outros assuntos que não futebol, bundas ou carros, e, o melhor de tudo, tem um olhar poético sobre as coisas.

Ou seja, como não estou falando de matemática, são mundos paralelos que se encontram num lugar muito bonito. Um lugar chamado carinho.

Portanto, para vocês, homens ou mulheres, varões ou gravetos, comunistas ou capitalistas, desejo-lhes, feministicamente, um feliz dia da AMIGA!

Beto Figueirôa

terça-feira, 12 de julho de 2011

Instinto racional



Oi gente,

Escrevi o texto abaixo em março deste ano, diante de tantos fins de relacionamentos que tenho acompanhado, acredito que este seja um excelente momento para postá-lo.

Uma questão de instinto!

 O objetivo deste texto é – conforme prometido- compartilhar a experiência. Muito mais do que isso, é fazer com que você não se sinta sozinha.

Ontem encontrei uma menina que descobrir ser prima de um ex. Passei quase quatro anos com o primo dela, mas acabei por achar que era tudo muito bom, ele era bonzinho, fiel, e fazia tudo que eu queria. Pois é! Não o quis. Eu tinha 18 anos quando cometi essa “burrice”. Será que foi mesmo? Será que eu queria ter uma vida “perfeita” demais, “tranquila” demais? Faltava paixão?!!!

Tem quatro anos que meu noivado chegou ao fim, vale ressaltar, com apartamento já comprado. Até hoje sinto falta da minha segunda família (sogra e cunhada, em especial). Criamos vínculos, temos e deixamos o pacote completo. Aí quando encontro alguém que não vejo há muito, é inevitável a pergunta: - E aí? Casou? Teve filhos??  É como se “nascer, crescer, reproduzir e morrer” fossem realmente as realizações da vida.
Já acostumei e não estresso mais em responder que preferi continuar solteira a fazer a escolha errada.
Acredito que a nossa geração vai fazer história. A independência da mulher foi conquistada há tempo, mas agora estamos mudando os conceitos dos relacionamentos.
Quantas mulheres você conhece que permanecem solteiras e têm mais de 25 anos?
Meu ex- noivo tornou-se um grande amigo. Engraçado perceber que nós dois estamos melhores agora, fizemos a escolha certa. Só pra ilustrar, o momento do filme Comer, Rezar e Amar que mais me chamou a atenção é quando ao relutar em acabar uma relação fadada ao fracasso o galã diz que é melhor ser infeliz na certeza de estarem perto, de estarem juntos, do costume ou algo do tipo. E é bem isso que fazemos muitas vezes em relacionamentos.
Não precisa ter bola de cristal e nem ser adivinha para perceber quantos relacionamentos realmente fazem bem aos dois.
Tenho um grande amigo que já foi casado e tem uma filhinha, e me apoiou bastante quando desisti de casar. Na época, pensava muito no papel social e nos filhos que eu desejava ter. Atualmente, penso que no dia que eu realmente quiser ter um filho, não importará se esta pessoa será meu marido até os fins dos dias e, sim, se ele será um bom pai. Agora este mesmo amigo está sofrendo pelo fim de uma relação que, sem medo de errar, não daria certo. A questão é que o ser humano é naturalmente resistente à mudança e, para completar, possui um sentimento de posse aflorado. Além de não gostar de rejeição. É aquele velho dilema: Quando você não quiser mais, ele vai te querer. O grande problema é que você não consegue fingir que não o quer mais, você realmente não vai querer. E é bem neste momento que ele ficará insano por não TER.  Isso não tem nada com dar ou não certo.
Essa história de que os opostos se atraem é a maior lenda que pode existir. Nenhum relacionamento dará certo se você é extremamente diferente do outro. As pessoas não mudam e, se o fazem, deve ser de dentro pra fora. Não será por pressão externa. Olhe para a pessoa com quem você se relaciona hoje. Olhe para os seus amigos e para as pessoas com quem você tem melhor relação. Projetos de vida semelhantes, mesmos gostos, vontades, metas e desejos. É claro que você não precisa ser igual, mas pelo menos ter coisas, de preferência muitas, em comum.
Imagine um grupo de forró num show de rock pesado? Imagine-se vestindo um casaco de frio nas ladeiras de Olinda?Imagine um torcedor do Sport na torcida do Náutico? Imagine uma pessoa que odeia verdura comendo salada? Pronto!!! É mais ou menos isso que é a cara de um relacionamento quando as pessoas são muito diferentes.
O mais interessante é que parece que os “apaixonados” não percebem de pronto. Ou estão tão acostumados e se prendendo aos padrões, coisas já construídas, qualquer desculpa conveniente, que jamais cogitam a possibilidade de acabar. Que tal irem viver suas vidas? Serem felizes? Continuarem amigos, apenas!
Na fase terminal do meu noivado, coincidindo com a mudança de emprego, estava 15 kg mais pesada do Olinda Beer em que nos beijamos. Estava com doenças diversas causadas pelo estresse e ainda assim queria casar. Hoje, possivelmente, estaríamos nos agredindo verbalmente aos domingos quando ele fosse para o boteco, beber com os amigos, e eu tivesse que cuidar sozinha das crianças. Ah! Mas estaria casada!!! Será que é isso que você quer para o resto da sua vida?
Começar um relacionamento é sempre algo tão bom, tão fácil. O lema deveria ser: Ficaremos juntos enquanto estivermos nos fazendo bem. E não para sempre. Se estiverem se fazendo bem, será para sempre. É muito ruim e complicado acabar relacionamento, isso é um fato. Do mesmo jeito que é ruim mudar de emprego mesmo que você queria muito. Mudar é complicado, mas reaja. Busque sua felicidade, não se acomode.

Certo, você é mulher, escolheu estar solteira, é independente, tem muitos amigos, e muitos interessados, mas nada que você ache que realmente vale à pena. Tudo estaria ótimo, você viveria sua vidinha feliz, solteira, com suas metas. Se não fosse o seu instinto...
Maslow desenhou a teoria da motivação de forma muito realista: uma pirâmide com as necessidades de satisfação num nível de escala, e, acredite, o sexo pertence à base da pirâmide. Na mesma linha que fome e sede. É uma necessidade fisiológica, básica.
Porém, não é por isso que você vai sair por aí feito uma louca. As responsabilidades espirituais e os diversos riscos envolvidos te trazem de volta à racionalidade.
Se você, assim como eu, está solteira por opção, é independente, tem amigas, vive plenamente e é exigente ao cogitar entrar numa relação... Mantenha a racionalidade na sua vida. Escolha o encontro pela companhia, pelas afinidades e não pela sua necessidade iminente de apagar seu incêndio.

Aproveito para compartilhar um texto de Ivan Martins, O amor bom é facinho, postado no FB por um amigo, super pertinente:


Então, quando decidir se envolver para valer, verifique o quanto vocês possuem em comum. Quanto tempo vocês conseguirão ficar a sós e compartilhar coisas, e se divertirão em fazer coisas juntos. Não tenha pressa, deixem que falem. Seja uma solteira feliz, curta sua fase de vida, assim poderá escolher, caso queira, alguém para sua vida. Aí, quando isso acontecer, compense!  Sinta o toque, o cheiro, o abraço, as carícias, o desejo, ame muito. :)

beijinho

terça-feira, 5 de julho de 2011

Lições de Agnes

Independente de religião, a história de Agnes Gonxha Bojaxhiu, conhecida mundialmente como Madre Teresa de Calcutá ou Beata Teresa de Calcutá, é um inspirador exemplo de doação.

Dispensa comentários o poema de Agnes transcrito em Ágape por Rossi (2010):

“O dia mais belo? Hoje
A coisa mais fácil? Equivocar-se
O obstáculo maior? O medo
O erro maior? Abandonar-se
A raiz de todos os males? O egoísmo
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais
O pior defeito? O mau humor
A coisa mais perigosa? A mentira
O sentimento pior? O rancor
O presente mais belo? O perdão
A estrada mais rápida? O caminho correto
A sensação mais grata? A paz interior
O melhor remédio? O otimismo
A coisa mais bela de todas? O AMOR "

 “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Agnes Bojaxhiu

Muito amor para vocês!!

sábado, 2 de julho de 2011

O tempo não para

 Pisquei os olhos e o segundo semestre começou. É isto mesmo, metade do ano já passou! Nossa, o tempo tem passado tão rápido, tentar segurá-lo tem sido em vão. A solução é tentar adaptar-se à velocidade, então, corremos freneticamente na tentativa de dar conta de tudo aquilo que temos para fazer e, especialmente, do que queremos fazer.

Segundo Da Guedes em sua canção: “A vida passa como um trem bala em alta velocidade...
Aperte o cinto escolha a sua poltrona 

com ritmo frenético da vida o tempo voa 

quem espera não alcança fica atrás não realiza 
vegeta cria raiz na contramão toda vida 
o trem já ta partindo é hora de dar tchau 
sejam todos bem vindos no vagão da transformação
Sou passageiro to ok! Por isso eu vou também, 
Vou até onde Deus quiser vida leva eu.”


Então usar o Mapa Estratégico não é mais exclusividade das organizações. Nós também precisamos planejar e, principalmente, preparar um plano de ação com metas e prazos. Muito mais do que isso: Se não estivermos atentos perdemos o FOCO, esquecemos do que precisamos fazer diariamente para atingir nossos objetivos.

Como bem disse Roberto Shinyashiki no texto Um Meio ou uma Desculpa:

"Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois... Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA."

Neste  "começo" de semestre aproveite que estamos “apenas” na metade do ano e encontre um MEIO para atingir suas metas. E não esqueça: 


 Beijinho

quinta-feira, 16 de junho de 2011

NOSSOS CICLOS

No último final de semana foi comemorado o dia dos namorados e nas redes sociais a mensagem mais comum era “Eu não passo o dia do índio com um índio, o dia da árvore com uma árvore e nem o dia de finados com um defunto”. Então, logo lembrei que nenhum dos citados é um evento criado pelo comércio. Conforme a Wikipédia: No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro. A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentin -- que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.

É triste perceber que o objetivo era a simples troca de presentes, na verdade, um ato comercial. A discussão até poderia entrar no aspecto capitalista, mas como estamos numa conversa romântica, voltemos ao foco.

Dizem que a paixão dura no máximo dois anos (prazo de validade), mas se analisarmos outras relações, as estatísticas podem ser diferentes. Por quanto tempo dura a paixão pelo seu time de futebol? A vida inteira?  Pois é, tem relação mais incondicional?
E a paixão por aquele (a) cantor (a) ou banda?  Seria mesmo paixão ou simplesmente amor?
E o que você realmente sente por seus amigos? Falo daqueles com quem você divide segredos e constrói relações eternas.  Como disse Mário Quintana:
"A amizade é um comércio desinteressado entre semelhantes" e "A amizade é uma espécie de amor que nunca morre."

Pois bem, já perceberam como tudo na vida acontece em ciclos ou fases? Minha dermatologista ontem me tranquilizou ao explicar que não vou ficar careca, meus cabelos realmente estão indo embora, estão sendo renovados, ou seja, nascem novos e caem velhos. Quase a mesma coisa que acontece com nossas unhas. A natureza é perfeita!

Então, lembrei de uma aula de Administração Pública em que a professora explicava “as fases/os ciclos” da Administração Pública no Brasil e no mundo. Desenhou umas ondas e explicou que, assim como na economia, a Administração passou e passa por ondas similares às fases de vida (nascer, crescer, desenvolver e morrer. Neste caso, começar um novo modelo).
E não é assim em nossas vidas? A fase infantil, adolescente, adulta, da melhor idade... e como não falar na fase estudantil, apaixonada, solteira? Enfim, fases ou ciclos.

O dicionário define fases como cada uma das modificações que se dão em determinadas coisas. E c ciclo do grego kúklos, significando  roda, círculo, forma redondo, coisa disposta em círculo, ou, ainda, série de fenômenos que se sucedem numa ordem determinada.

Conforta saber que há pessoas que estão em quase todas as fases da sua vida, a família é um grande exemplo disso. Mais ainda, lembram dos amigos categoria vida inteira? Pronto! Eles são sempre renovados ao final dos ciclos, percebam que há amigos que possuímos apenas por alguma fase da nossa vida, depois desaparecem pelo mundo, perdemos o contato. Inegavelmente foram amigos naquele ciclo.

No livro Comprometida, de Elizabeth Gilbert (aquela de comer, rezar e amar) ela nos fala da lição ensinada por Felipe (o brasileiro com quem vive) “ ...Todo mundo se apaixona pelos aspectos mais perfeitos da personalidade do outro. Quem não se apaixonaria? Todo mundo consegue amar as partes maravilhosas do outro...O truque é: dá para aceitar os defeitos? Dá para olhar francamente os defeitos do parceiro e dizer: ‘Isso dá pra contonar’. Porque o que é bom estará sempre ali e sempre será bonito e brilhante, mas o lixo que está por trás pode acabar com a gente.”
Então mantemos em todo o nosso ciclo de vida aqueles que conseguimos amar apesar do “lixo” ou além disso.

Em que ciclo você está hoje? Quem faz parte dele? Ele está começando ou terminando?

Pois bem, e a vida não é toda assim? Encerramos um sofrendo ou deixando de sofrer e comemoramos quando isso acontece, então começamos outro e assim seguimos...

Quando já estava para postar este texto, resolvi fazer uma pesquisa sobre o assunto no Dr. Google. E olhem o que ele me apresentou:

“O QUE SÃO CICLOS?

São muros que se rompem, uma hora ou outra. O ciclo vital, o ciclo do petróleo, o ciclo de sucesso ou de fracasso, o ciclo de agonia, o ciclo universitário, o ciclo profissional. Enfim, um período depois do qual só restarão lembranças que marcarão o resto da vida. Ciclos foram feitos para acabar, para serem reverenciados e para refletir.
Todos temos pequenos e médios ciclos, intercalados dentro de um maior, que é a vida. A diversidade deles constitui justamente a prova cabal da necessidade humana por variações. Não há como viver sem tais possibilidades, sem esse dinamismo que alimenta a trajetória a que somos submetidos quando nascemos.” 

E como diz a canção que não precisa de explicações:

“Tudo na vida passa como mágica...”


Viva seu ciclo ao máximo, curta-o, sofra, chore, sorria, alegre-se, aproveito-o intensamente, certamente, ele passará!!